terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Porque ser de uma tribo?

As tribos urbanas

     

Rodeadas de códigos e normas, estudadas por sociólogos e psicólogos, mal entendidas por muitos, crescendo e se multiplicando, mudando hábitos, costumes e práticas sociais, aí estão as tribos urbanas que podem ser caracterizadas como um fenômeno juvenil dos grandes centros e que, dia após dia, ampliam sua atuação e aumentam seus adeptos. Do que se trata?

     Estamos acostumados a ver jovens “normais” em nossas comunidades e/ou cidades. O máximo do diferente é alguém com um corte de cabelo não comum, ou com uma calça jeans toda rasgada, ou ainda, jovens com roupa de cor exótica e cheios de correntes, pulseiras, botons, anéis etc. Isso não parece preocupar. No máximo, causa espanto e é motivo de gozação.

     Porém, por enquanto, essa atitude é característica de nossas cidades pequenas. Nos grandes centros urbanos (e o mundo se urbaniza cada vez mais), o diferente já se organiza, tem normas, leis, códigos, adeptos...

     Cedo ou tarde este fenômeno da juventude moderna chegará até nós. É importante que conheçamos as razões de tal fenômeno para sabermos agir diante dele.

     Punks, Skinheads, Rappers, White Powers, Clubbers, Grunges, Góticos, Drag Queens. Estes são apenas alguns grupamentos juvenis, chamados pelos sociólogos de “tribos urbanas”, encontrados diariamente nos grandes centros. As “drag queens”, tipo atualmente em destaque na mídia e considerado o mais exótico, são na verdade homens vestidos de mulher. Duas diferenças básicas as diferenciam dos travestis: não se prostituem nem modelam seus corpos com silicone ou hormônios. Ser drag significa dar vida a um personagem. Eles se preocupam com a moda, possuem uma linguagem específica e brincalhona, são irreverentes e pareciam os gêneros musicais contemporâneos. Podemos dizer que esse jeito, toda essa brincadeira, essa festa, característica das Drag Queens, vem como uma resposta a uma série de dificuldades sociais importantes.

     Os Grunges, filhos legítimos da recessão mundial, nasceram em Seatle, nos Estados Unidos, e são caracterizados pela sua indumentária: bermudão abaixo dos joelhos, tênis sujos, barbichas, calças rasgadas etc. Eles transformaram o desleixo numa provocação aos “mauricinhos” e “patricinhas” (filhos de papai).

     Ainda existem outros, como os Rockabillies, que amam o rock dos anos 50 e usam enormes topetes; os góticos, que cultuam as sombras e adoram poesias românticas, além dos hippies, rastafaris, metaleiros etc.

     Há também as tribos pós-punk que são as mais temidas devido à sua agressividade. Entre elas estão os Carecas (skinhead brasileiro) e os White Powers (Podes dos Brancos). Ambas as trios são racistas, têm tendências nazistas e detestam homossexuais. Atualmente os punks não são encontrados com facilidade, mas ainda existem alguns grupos.

     A origem de todas essas manifestações parece ser a contestação. A violência, a apatia, desleixo, a festa e a anarquia são as formas de contestação do mundo pós-moderno, dizem os sociólogos.

Sentimento de vazio

     Ao analisarmos, perguntávamos o que tem por trás desse estilo de vida? Olhando a história, percebemos que muitas manifestações de repúdio e revolta com os padrões dominantes se deram de uma forma muito semelhante a esta, os Hippies, por exemplo.

     Porém ficaram outras duas questões:

- Este fenômeno é um modismo, simplesmente?
- E estes jovens são assim para si ou para os outros, isto é, vestem-se e agem assim por convicção ou são assim para serem vistos e notados numa cidade/sociedade onde o anonimato é o maior medo?

     Acredito que a morte da identidade pessoal promovida pela sociedade moderna e seus aparatos, não é o fim, ainda há, na alma do jovem, a capacidade de resistir a e contestar, mesmo que à margem do normal, na contra-mão da sociedade.

     Acredito que o sentimento de vazio e de descontentamento vivido pelo jovem de hoje pode levar a uma resistência diante do mundo opressor, massificador e despersonalizador.

     Acredito na pluralidade de opções e de estilos de vida, desde que acima de tudo esteja a vida, a liberdade, a felicidade, a construção (ou re-construção) da pessoa, não importa se ela esteja de calça azul-marinho e camisa branca ou com um macacão cor-de-abóbora da cabeça aos pés. VIVA A DIFERÊNÇA!!!!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

AsPATRICINHAS

Toda patricinha vive de grupinho e todas sempre estão bem arrumadinhas. Sabe aquelas meninas que se juntam e você fica olhando e olhando para saber o que elas estão tramando ou conversando?? Tchan,tchan Yes!! Nós mesmo!! AsPATRICINHAS! 

O colegio é o lugar onde nós deixamos bem claro que somos pattys vivemos inventando moda e usando roupas diferentes. Mas lógico que o lugar mais comum para identificar uma patricinha com certeza é no shopping, nossa segunda casa, sempre rodeadas de amigas, somos muito educadas e respeitadas pela maioria das pessoas. 

E quem foi que disse que patricinha só usa roupa de griffe?? Seja quem for que falou, é uma grande mentira, nem todos nossos guarda-roupas são feitos de roupas de Cher (As patricinhas de Beverlly Hills) e Elle (legally Blonde). 

Nós também usamos roupas normais, C&A.. Mas, sempre fashion!! É uma bobeira acreditar que todas as patricinhas são ricas ok?! Ser patricinha é um estilo de vida e não ser arrastada por compras e + compras e + compras... 

Todas as patricinhas adoram ajudar e dar dicas super stars e então vou dar uma dica de patty para vocês. Mas tome cuidado com isso. Uma girl não pode e não deve ser quem você realmente é e querer imitar os outros pelos estilos deles próprios. O motivo é simples, ninguém disse que para ser patty precisa ser loira, olhos azuis, rica e ip polutium, e ninguém disse que existe aprendizado para virar uma patricinha. Seja você mesma. Seja original!!!!!

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

NERDS, QUEM SÃO ELES..

CONHEÇA MAIS UM POUCO SOBRE OS NERDS

Geralmente, quando pensamos em um nerd, logo nos vêm à cabeça uma pessoa de óculos, muito magra ou muito gorda, com roupas antiquadas, que só pensa em ler, estudar, que só sabe olhar pra livros e que não se diverte. De certa forma, estamos certos segundo o dicionário Merriam-Webster, que documentou pela primeira vez a palavra ‘Nerd’ para designar uma criatura no livro 'If I Ran the Zoo' (1950), do psicólogo Dr. Seuss (Theodor Geisel): nesse dicionário, ‘nerd’ definiria uma pessoa socialmente inepta ou alguém dedicado de maneira quase escrava às atividades intelectuais ou acadêmicas. Porém, hoje sabe-se que eles são muito sociáveis quando se sentem confortáveis no ambiente e seu modo padrão na aparência na verdade não há. Os nerds, segundo Lewis Skolnick (Robert Carradine), o personagem principal do filme 'A Vingança dos Nerds' (1984), são 'pessoas que não têm vergonha de se assumir como são', ou seja, que não estão nem um pouco preocupados com o que as outras pessoas vão pensar deles.

Apesar de tudo, os nerds não são muito facilmente reconhecidos no dia-a-dia, pois, diferente de outras tribos, não têm um estilo claramente reconhecível à primeira vista. Eles não curtem os mesmos tipos de música e nem todos freqüentam sempre os mesmos lugares; a não ser que pertençam a algum dos sub-grupos, como o Geek (são aqueles cujo interesse volta-se especialmente para a tecnologia e informática), os Trekkers (são os fãs de Star Trek), os Gamers (são os viciados em jogos eletrônicos), e os Otakus (pessoas que são viciadas em determinadas coisas e vivem para isso. No Japão, geralmente quem é Otaku é rejeitado pela sociedade e muitas vezes pela própria família. Já no Brasil, essa palavra foi designada apenas à fãs de animes e mangás, sendo que alguns seguem a definição japonesa de viver pelo vício e outras apenas gostam).

Enfim: os nerds hoje no mundo são reconhecidos pelo esteriótipo criado e divulgado tanto em filmes quanto em desenhos animados; o que, na verdade, não corresponde à realidade em geral, e acaba, infelizmente, gerando uma limitação de visão sobre as pessoas que se encontram nesse perfil. É preciso saber que os nerds são pessoas tão variadas em seus gostos quanto quaisquer pessoas são variadas entre si. Alguns exemplos de nerds conhecidos globalmente: Bill Gates, Kevin Smith, Steven Spielberg.